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Roda de conversa abordou o Dia Nacional de Luta Antimanicomial em Campo Limpo Paulista

Na tarde desta quinta-feira (18), a equipe da Saúde Mental promoveu uma roda de conversa em alusão ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial. O evento aconteceu no Espaço Nipo Brasileiro, com a presença de profissionais da área. 

Segundo a Diretora do CAPS, Roberta Napoli Calderaro, a data é muito importante para discutir como está acontecendo a reforma psiquiátrica. “Essa data é um marco para a nossa categoria. Tudo o que estamos fazendo, dentro da saúde mental, pode ser melhorado e potencializado através de ações como essa”, afirmou.

O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) realiza um trabalho fundamental na rede de saúde, atendendo pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial. A unidade do CAPS de Campo Limpo Paulista fica na Av. Dom Pedro, 1901 – Jd. Guanciale. 

Surgimento
O Dia Nacional de Luta Antimanicomial é comemorado no dia 18 de maio por conta do Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, ocorrido na cidade de Bauru (SP) no ano de 1987, onde surgiu a proposta de reformar o sistema psiquiátrico brasileiro. O tema já estava em discussão desde a década de 70. Com a proclamação da Constituição, em 1988, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelecidas as condições institucionais para a implantação de novas políticas de saúde, entre as quais a de saúde mental.

Apenas em 2001 foi aprovada a Lei 10.216, nomeada “Lei Paulo Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo de assistência, transferindo o foco do tratamento, que se concentrava na instituição hospitalar, para uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), estruturada em unidades de serviços comunitários, abertos e territorializados (Centro de Atenção Psicossocial – CAPS), garantido assim a cidadania e a liberdade de usuários e familiares sem o risco de segregação.

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