Febre maculosa tem sete casos suspeitos em Jundiaí
A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), a partir da Vigilância Epidemiológica (VE), informou na tarde de ontem, quinta-feira (15), que Jundiaí registra, sete notificações de casos suspeitos para a febre maculosa. Reitera-se que não há casos confirmados nem pacientes internados com suspeita da doença, neste momento.
Dois destes casos suspeitos estiveram em evento em Campinas na área de provável infecção e os demais relataram ter frequentado áreas verdes no Município e em outras cidades.
O exame para a confirmação desses casos compreende duas amostras de sangue, com intervalo de 14 dias entre elas. Assim que emitido o resultado, havendo a confirmação de casos, a Prefeitura manterá o princípio da transparência na divulgação das informações.
Onde buscar atendimento
Os sintomas da febre maculosa são febre e dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. Caso apresente os sintomas, procure o atendimento médico imediatamente, informando que esteve em áreas verdes, independente de ter identificado carrapato ou picada no corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias. Portanto, é importante considerar exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas.
As pessoas com suspeita devem procurar os serviços municipais de saúde: Pronto Atendimento (PAs) da Ponte São João (rua Santo Antônio, 191) e Retiro (rua Maria Lúcia de Almeida, 100), que funcionam das 7h às 19h (com fechamento dos portões às 18h), PA Hortolândia (rua Campinas, 58, Vila Hortolândia), PA Central (rua João Lopes, 78, Praça Dom Pedro II), além da UPA Vetor Oeste (avenida Presbítero Manoel Antônio Dias Filho, 155), com atendimento 24h.
Prevenção
A Prefeitura também ressalta que realiza, de maneira permanente, trabalho de orientação e esclarecimento sobre febre maculosa, visto que a bactéria causadora da doença é endêmica no Estado de São Paulo.
No período de inverno e seca, quando há maior risco de parasitismo, em decorrência da maior presença das formas imaturas desses artrópodes, o manejo em áreas públicas onde há circulação de animais hospedeiros de carrapatos (capivaras, bois e cavalos) é intensificado.
Como ação preventiva, os espaços púbicos recebem placas de alerta sobre a ocorrência de carrapatos, exigindo a maior atenção da população. Além disso, periodicamente, a equipe Vigilância em Saúde Ambiental acompanha o nível de infestação por carrapatos nessas áreas.
A fim dar visibilidade às informações de interesse público, a comunicação da Prefeitura também lança ainda nesta semana material de divulgação com foco nas ações preventivas.