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Nas férias, linhas com cerol geram preocupações

A mistura é altamente cortante, as principais vítimas do cerol são motociclistas e ciclistas

Quem não gosta de ver as pipas coloridas soltas no ar? Com a chegada das férias escolares no mês de julho, uma das atividades é a soltura de pipas. Porém, esta prática pode ser perigosa por conta de um item usado nas linhas do objeto: o cerol, uma mistura de cola com vidro moído, aplicado em linhas de pipas, tem como objetivo cortar a linha de pipa do concorrente.

A mistura é altamente cortante, as principais vítimas do cerol são motociclistas e ciclistas. Pessoas que estão próximas às áreas da brincadeira também correm riscos, além da própria garotada que participa da disputa. As aves também são vítimas frequentes deste tipo de ‘armadilha’, pois, as linhas ao ficarem presas nas árvores, acabam por prender os pássaros pelas asas ou patas, ocasionando mutilações

Mesmo com toda campanha de conscientização, todos os anos é registrado um aumento no uso de linhas chilenas ou com cerol e consequentemente, mais ocorrências de casos envolvendo animais, motociclistas e pedestres vítimas desta prática.

Segundo dados do site www.cerol.com.br, são centenas de ocorrências envolvendo a combinação de cola e vidro nas linhas de pipa. A Lei Estadual nº 12.192 de 2006, proíbe o uso de cerol ou qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaio ou pipa. Tanto os infratores, quanto os responsáveis por menores, podem responder criminalmente em caso de flagrante.

A população pode fazer denúncias se uso e venda de cerol ou linha chilena através dos telefones das Guardas Municipais.

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