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Retorno ao trabalho após a maternidade pede equilíbrio

A transição de volta ao trabalho após a maternidade é uma jornada que muitas mães enfrentam com uma mistura de emoções. Neste mês de Agosto, dedicado a tratar sobre a importância do aleitamento materno, o retorno ao trabalho faz parte da temática nesta edição. Jundiaí, Cidade das Crianças, conta com equipamentos para a orientação das mulheres neste período, como o Banco de Leite, além das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a rede de Educação Municipal.

O primeiro dia de retorno é um misto de sentimentos. Jéssica Franchin de Siqueira Lima, mãe da pequena Allana de 9 meses, trabalha na UTI Pediátrica do HU e afirma que ao sair de casa no primeiro dia para trabalhar fez milhões de recomendações e se emocionou. “Ao mesmo tempo foi bom retornar ao trabalho, pois me fez lembrar que existe alguém além da mãe. A maternidade nos faz ‘esquecer’ quem somos, pois vivemos inteiramente para o bebê que só dependente de nós, principalmente se amamentamos”, conta a moça que teve o apoio dos técnicos dos serviços públicos para a orientação para o período.

Na creche, o apoio também é fundamental para as mães, que destacam a importância de uma comunicação transparente e regular com os cuidadores, o que ajuda a garantir a tranquilidade para as famílias. “A creche é espaço de confiança, onde a mãe se sente confortável em deixar seu filho, sabendo que ele está em boas mãos. Em Jundiaí, a Cidade das Crianças, as Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs), são espaços de desenvolvimento, acolhimento e cuidado. Além do ‘Cantinho da Amamentação’, para estimular as mães na amamentação, além de ofertar o leite, para as crianças em que as mães encaminham o leite”, comenta a diretora de Educação Infantil, da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Thais Nonô.

“Vale destacar que o tema da Semana Mundial do Aleitamento materno de 2023 é ‘Apoie a Amamentação: Faça a Diferença para mães e pais que trabalham’. Esse enfoque é importante para que possamos ter um olhar à amamentação e as relações de emprego/trabalho. Essa discussão visa sensibilizar a sociedade, formuladores de políticas, locais de trabalho, comunidades e pais para desempenhar seus papéis críticos no fortalecimento das famílias e na manutenção de ambientes favoráveis ​​à amamentação na vida profissional pós-pandemia”, detalha a coordenadora Regional da Primeira Infância em Jundiaí, Gerusa Moura.

Exemplo
Uma parte essencial do retorno ao trabalho pós-maternidade é o apoio recebido, tanto no ambiente de trabalho quanto em casa. A jornalista Raquel Biondi se sentiu encorajada e respaldada por seus colegas e familiares durante essa transição. Raquel, mãe da pequena Dora de 9 meses, voltou a trabalhar após 6 meses de licença e mesmo assim garante que a bebê continue recebendo os nutrientes do leite materno Para isso, a jornalista contou com o apoio da equipe do Banco de Leite Humano de Jundiaí.

“Continuo amamentando e faço a coleta de leite. Eu geralmente congelo ou tiro para uso no próprio dia e deixo na geladeira. É realmente uma logística, mas que felizmente conto com apoio e suporte do meu trabalho e do meu marido. Não é fácil, mas estamos conseguindo. Gostaríamos de esperar ela fazer um ano para colocar na creche. Provavelmente colocaremos no próximo ano”, conta.

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