Famílias atípicas do Galpão Criativo no Encontro de Educação Inclusiva de Jundiaí
O Programa Galpão Criativo, iniciativa da Prefeitura de Jundiaí e da Fundação Escola TVTEC, estará no próximo dia 2 (sábado) no 1º Encontro Internacional de Educação Inclusiva de Jundiaí representado por famílias atípicas, pais, mães e responsáveis que cuidam de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As criativas atípicas mostrarão sua arte por meio de camisetas, canetas personalizadas, doces, bolos e caldos. Trata-se do cuidar de quem cuida.
Com tema ‘Transtorno do Espectro Autista (TEA): direitos, necessidades e construção de autonomia para planejar o futuro’, o encontro, realizado por meio da Unidade de Gestão de Educação (UGE), faz parte de ações que integram os programas municipais, Cidade das Crianças e Escola Inovadora e contará com atividades temáticas gratuitas incluindo rodas de conversa e palestras.
A superintendente da FTVTEC, Mônica Gropelo, lembra que o acolhimento das famílias atípicas foi iniciada pelo Programa Galpão Criativo, momento em que as famílias foram convidadas a fazer a qualificação e agora estão prontas a participar de mais um momento importante para o aprendizado. “Essa curva de aprendizagem que desenvolveram na economia criativa será importante neste encontro porque terão mais visibilidade.”
A gestora da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Vastí Ferrari Marques, explica que a ideia é que todos os profissionais envolvidos em educação inclusiva, em especial com o autismo, tema deste ano, mergulhem nas práticas e vivências apresentadas no sábado para que entendam este público e como podem ajudá-los da melhor maneira possível, em especial, crianças que estão na rede municipal.
“Pais, educadores e profissionais da área de saúde terão um sábado dedicado à reflexão e práticas dentro de cada área, tudo voltado para a inclusão das famílias atípicas. A parceria com o Galpão Criativo, que tem trabalhado com mães atípicas, ajudando na questão da inclusão social, fortalece não somente o trabalho com as crianças, mas com as famílias que têm melhorado sua fonte de renda e a condição emocional.”
As mães atípicas estarão divididas nos pontos de atividades, como a Biblioteca Nelson Foot, Centro Internacional de Estudos, Memórias e Pesquisas da Infância (Ciempi), Auditório Elis Regina e Teatro Polytheama.