Metro e CPTM de SP entram em greve nesta terça-feira (03)
Para esta terça-feira (3/10), está prevista uma greve envolvendo funcionários do Metrô e da CPTM, que pode causar significativos transtornos no tráfego da cidade de São Paulo. Essa paralisação foi convocada como uma manifestação contra o plano de concessões e privatizações proposto pelo governo liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além dos trabalhadores do transporte público, funcionários da Sabesp, a empresa estadual de abastecimento de água e coleta de esgoto, também devem aderir ao movimento.
Juntas, as operações do Metrô e da CPTM são responsáveis por transportar diariamente aproximadamente 4,2 milhões de passageiros, levando em consideração apenas as linhas gerenciadas por essas duas empresas estatais, que serão afetadas pela greve.
A expectativa é de que tanto as linhas do Metrô 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, quanto as linhas da CPTM, 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, sejam afetadas pela greve.
Serviços estaduais terão ponto facultativo
O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (3), em função da paralisação prevista por sindicatos de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp. O objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve. As linhas concedidas do metrô e trens vão funcionar normalmente nas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.
O decreto que oficializa o ponto facultativo será publicado no Diário Oficial do Estado. Os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que vão continuar a oferecer normalmente as refeições previstas para terça.
As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.
No transporte público, a Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. A liberação das catracas foi proibida por decisão judicial pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.
Informações: Metrópoles e Governo de SP
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil