Gravidez precoce representa 14% dos partos no País
Entre os dias 1 e 8 de fevereiro é realizada a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência
Entre os dias 1 e 8 de fevereiro é realizada a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. A data foi instituída pela Lei nº 13.798/2.019, tem o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
Apesar de nos últimos anos, ter sido registrada uma queda neste tipo de adolescência, ainda é um problema de saúde pública. A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública.
Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2022, houve uma redução de 18% no número de gestações na adolescência. Ainda assim, são 380 mil partos em que as mães são meninas de até 19 anos, o que representa 14% dos nascimentos no Brasil.
Vários fatores
Para especialistas sobre o tema, a ocorrência da gravidez na adolescência é resultado de um somatório de fatores como falta de informações, evasão escolar, mal uso do preservativo e início precoce da vida sexual.
Segundo a Sociedade Goiana de Pediatria (SGP) é importante fazer o acompanhamento por um pediatra na prevenção da gestação precoce. O objetivo é mostrar que o acompanhamento do desenvolvimento de crianças e adolescentes também deve ser incluído nas medidas preventivas que contribuem para a redução no número de casos. A entidade salienta também que a prevenção da gravidez na adolescência é uma tarefa não só da família, mas da escola e da comunidade médica. Até por que, na avaliação da SGP, toda gravidez na adolescência é considerada de risco, especialmente abaixo de 16 anos, com possibilidade de má formação fetal, aborto espontâneo, anemia, eclampsia, bebê com baixo peso podem ser alguns dos desdobramentos. Sem falar na depressão pós-parto e na interrupção do ensino regular.