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Ex-atleta cria projeto de corridas de rua com apoio de Lei de Incentivo ao Esporte em São Paulo

Marilson Gomes dos Santos tirou do papel sonho de criar projeto social e assim nasceu a Associação Projeto Esporte e Vida

Um ouro nos Jogos Pan-Americanos, um tricampeonato na Corrida de São Silvestre, um bicampeonato na Maratona de Nova York e um quinto lugar na maratona dos Jogos Olímpicos de Londres. Conquistas que colocam Marilson Gomes dos Santos como um dos maiores nomes do atletismo brasileiro. Mas um de seus maiores feitos não é uma medalha em competição.

Em 2022, o ex-atleta tirou do papel o sonho de criar um projeto social e assim nasceu a Associação Projeto Esporte e Vida e o projeto Circuito Mundo Verde, que promove corrida e caminhada de rua de 5 km.

“A corrida mudou minha vida e eu sempre quis mudar a vida de outras pessoas por meio do esporte, da atividade física. O Circuito Mundo Verde existe para democratizar a corrida de rua, levá-la de forma gratuita e sem restrição de idade. Meu projeto era ter um evento que fosse acessível e sem custos para de inscrição, e hoje eu consigo fazer isso”, diz Marilson.

O programa já passou por duas cidades desde que foi implantado, primeiro em Bauru, em dezembro de 2023, e na sequência Diadema, em março deste ano. A média de público nessas duas etapas foi de 1.700 pessoas. A terceira e última etapa de 2024 está prevista para setembro, em São Bernardo do Campo.

A corrida de rua sempre fez parte da vida de Marilson. Ele pegou gosto pelo esporte correndo pelas ruas de Ceilândia, em Brasília, onde nasceu.

O que era apenas um passatempo virou coisa séria na adolescência, quando se mudou para o Sesi de São Caetano do Sul e passou a competir nas provas de pista. “A corrida não me ajudou só a me transformar em atleta, ela ajudou também a me socializar. Hoje as pessoas estão muito reclusas, presas às telas, e o esporte tem esse poder de abrir mais a mente”, conta ele.

Para fazer o projeto andar, Marilson conta com o aporte da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, que custeia boa parte da estrutura do circuito. “Seria impossível realizar qualquer etapa sem os recursos da Lei. Toda a parte estrutural é bancada por esse dinheiro. E é com ele que a gente quer seguir adiante, levar o Circuito Mundo Verde para mais cidades.”

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