Dengue: pacientes precisam evitar a circulação para conter a transmissão
Jundiaí orienta sobre a necessidade de pacientes diagnosticados com dengue evitarem a circulação, respeitando o período atestado pelo médico. Além de fundamental para o restabelecimento da saúde, evita-se com que outras pessoas acabem infectadas com o vírus. O Munícipio acumula 6.695 casos da doença, conforme Boletim de Arboviroses desta quarta-feira (17).
A dengue é uma doença infecciosa aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Ao picar pessoas infectadas, ela pode contrair o vírus e, posteriormente, transmiti-lo para outros seres humanos saudáveis durante suas picadas subsequentes.
“O repouso é necessário não só por uma questão clínica, devido aos sintomas, mas também é uma prevenção para diminuir a transmissão”, esclarece a médica Patrícia Ledo Martins Costa.
No Munícipio, os chamados adultos circulantes são uma parcela grande da população acometida pela dengue. Último Boletim de Arboviroses mostra que 1.838 casos confirmados foram na faixa etária dos 41 aos 59 anos e 1.430, entre 26 e 40 anos. Em relação ao sorotipo, avaliação aponta que está em circulação na cidade, neste momento, apenas o sorotipo 1.
“Juntamente com o repouso, a recomendação é hidratar com líquidos variados como água, água de coco, sucos naturais e soro de reidratação oral. Além disso, é de suma importância o uso de repelentes. O produto funciona como uma barreira que auxilia para que o mosquito não infectado não seja contaminado com sangue infectado”, observa Patrícia.
Rede de atendimento
Em Jundiaí, em caso de sintomas clássicos, o paciente deve procurar a rede de Atenção Básica: Unidades Básicas de Saúde, Novas UBSs e Clínicas da Família. Já as pessoas com mais de 60 anos, que tenham comorbidades ou que apresentem sinais de agravamento da doença, devem buscar atendimento nos Prontos Atendimentos Hortolândia, Ponte São João e Retiro ou na UPA Vetor Oeste.
Os principais sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito. Os sinais de alarme que indicam uma evolução potencialmente mais grave são: dor abdominal intensa; vômitos persistentes, sensação de desmaio, diminuição da urina e sangramento de mucosas.
Desde o dia 1 de abril, a cidade está em situação de emergência, com novas estratégias de enfrentamento da doença articuladas pelo Comitê Intersetorial de Prevenção e Combate à Dengue. A partir da Sala de Situação da Saúde – montada em dezembro – diariamente o cenário é monitorado para a adoção de medidas antecipadas e de forma transparente