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Projeto Ludoteca incentiva as aprendizagens por meio de ludicidade e apreciação estética

Voltado às crianças de três anos (G3) da rede municipal de ensino, o projeto Ludoteca de Jundiaí é uma das iniciativas vinculadas às aprendizagens das crianças pelo eixo da qualidade de ensino do programa Escola Inovadora. Com foco na promoção de experiências lúdicas, o projeto tem como objetivo proporcionar um repertório de atividades de acolhimento que perpassam pela Arte e pela Cultura, como músicas, jogos, contação de histórias e brincadeiras.

“Alinhado às propostas do Currículo Jundiaiense, o projeto Ludoteca apresenta os desafios coerentes e pertinentes a esta faixa etária e integra a metodologia do ‘Desemparedamento da Escola’, na medida em que prepara os ambientes escolares para a realização de suas práticas e aplicação dos conteúdos. Isso tudo permeado pela intencionalidade do educador na escuta atenta das crianças e pela relevância do brincar, no qual estão presentes aspectos intrínsecos às aprendizagens, que são a investigação e a criatividade”, comentou a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.

Atualmente, o projeto conta com a mediação de cinco educadoras e impacta cerca de 500 crianças de 16 unidades escolares de Educação Infantil 2 (G4 e G5) que possuam turmas de G3. Como os conteúdos já integram a rotina escolar das turmas de crianças de três anos na Educação Infantil 1 (crianças até essa faixa etária), para os grupos sediados nas escolas do ciclo seguinte, o conteúdo é introduzido pelos educadores do projeto, que se somam às propostas já realizadas pelo educador de sala.

A coordenadora de Arte na rede municipal, Luciana Paulino, compartilha que há três aulas semanais com cada turma atendida pelo projeto, e que as aulas são mediadas pela professora em cinco etapas. “A aula é iniciada com a canção inicial em roda, um momento de acolhimento. Segue com uma contação de história, uma brincadeira. Na sequência, o fazer desafiador, que é um fazer artístico, como exploração de materiais, texturas e formas, concluindo-se, então, pelo relaxamento, momento de voltar a calma. Com foco no desenvolvimento do olhar sensível da criança, cada uma dessas etapas contribui para a promoção do bem-estar, sensibilidade, cognição e apreciação estética”, explicou.

Na turma de G3 da Emeb Professor Owen Zílio, no Jardim Martins, a mediação do projeto com as crianças da educadora Silvia Viotti é feita pela professora Carla Trientini. No encontro de quarta-feira (25), o tema foi o clássico infantil “Os Três Porquinhos e o Lobo Mau”, abordado nas cinco etapas previstas pelo programa, começando pela música, seguida da contação de histórias – desta vez, com o apoio de dedoches -, da brincadeira para que as crianças se escondessem no bosque antes da chegada do vilão da história, a proposição do desafio da pintura dos personagens e o relaxamento para conclusão da atividade.

Depois da contação de história, chegou a hora da brincadeira: esconder-se do lobo, empreitada que Ícaro levou a sério

Depois de manter os olhos atentos à contação da história, o Ícaro Paciello levou a sério a empreitada de se proteger no bosque. “Eu pensei mesmo que o lobo vinha me pegar, então achei melhor me esconder atrás da planta.”

Já na hora da pintura, as crianças deslocaram-se para o Ateliê da escola e tinham de escolher entre pintar um dos porquinhos ou do lobo, conforme seus favoritismos em relação aos personagens.

A Maria Lívia Castelhano explicou a sua escolha. “Escolhi o porquinho para pintar, pois eu tenho medo do lobo mau.”

Medo que a Mirella Leite garantiu que não tem. “Todo mundo fala que o lobo mau pega as criancinhas para fazer mingau. Mas eu não tenho medo dele”, compartilhou a menina, que escolheu pintar o vilão da história com suas cores preferidas: roxo e rosa.

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