1º de maio poderia ser comemorado com mais inclusão
Mas, a exclusão vai além das pessoas com deficiência: discriminação racial, orientação sexual ou identidade de gênero, são preocupantes
O Dia 1º de maio, celebrado mundialmente como o Dia Mundial do Trabalho e do Trabalhador ainda está muito distante de ser comemorado por todos, de forma inclusiva e sem qualquer preconceito, ou seja, a inclusão no mercado de trabalho brasileiro, embora crescente, ainda enfrenta desafios significativos, com desigualdades evidentes em relação a diferentes grupos. A realidade das pessoas com deficiência, por exemplo, continua a ser marcada por dificuldades, com apenas 23,8% das pessoas com deficiência empregadas, em comparação com 66,3% das pessoas sem deficiência. A falta de acessibilidade e de ambientes de trabalho adaptados para pessoas com deficiência, a informalidade e a falta de políticas públicas eficazes contribuem para a situação. Mas, a exclusão vai além das pessoas com deficiência, a discriminação racial e a falta de representatividade em cargos de liderança para mulheres e pessoas negras também são evidentes. Além disso, A falta de segurança para falar sobre a orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho e a falta de referências de pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho são fatores preocupantes. Entretanto, dados do Relatório de Tendências de Empregabilidade 2025 da Gupy dão um pouco d eesperança a este cenário, pois, revelam que o respeito à diversidade emergiu como um dos fatores mais impactantes para o engajamento das pessoas colaboradoras. Assim, com um aumento expressivo de 6,3 vezes entre 2023 e 2024. Guilherme Henrique Dias , CMO e cofundador da Gupy, aponta que esse dado reflete a busca crescente por ambientes de trabalho inclusivos, que promovam pertencimento e respeitem diferentes identidades. Ele destaca que, enquanto os avanços são perceptíveis, é fundamental acelerar essa transformação para alcançar uma inclusão genuína e duradoura.